domingo, 30 de janeiro de 2011

Quando faltam exemplos

O tema arbitragem é sempre sinónimo de controvérsia, até mesmo nos escalões de formação, o que não deixa de ser curioso.
Os juízes que acompanham os jogos dos mais novos, são obviamente, os menos cotados, os homens e mulheres que não têm categoria ( salvo raras exceções ) para apitar “grandes confrontos” e, assim sendo, saem lesados os jovens que, jogo após jogo, vão desaprendendo as regras que lhes são ensinadas nos treinos.
Por despreocupação, por desconhecimento ou por atitude os juízes erram, erram muito e acabam por tirar brilho e interesse ao jogo.
Os homens do apito deveriam ser exemplares e contribuir para a exigida aplicação das regras e, desta forma, concorrerem para o processo de formação e crescimento dos jovens atletas, para que no futuro seja possível garantir desafios limpos, aqueles que levam os adeptos aos campos de jogo.
Infelizmente, e há muito que acompanhamos os nossos filhos, a realidade dá conta da falta de profissionalismo de quem parece apitar um jogo apenas para assegurar (mais) uns míseros cêntimos ao fim do mês. Assim, não!
Estes pseudo-juízes podem não prejudicar as equipas, não terão influência nos resultados, mas são, certamente, a tal pedra que trava a engrenagem que permite a promoção e o desenvolvimento da modalidade, para a qual treinadores, dirigentes desportivos atletas e os seus pais muito contribuem e de forma abnegada.
Importa que as associações e federações comecem a analisar esta situação, sob pena de perderem a batalha na divulgação e expansão das modalidades que representam.

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